Vera Simões é bacharel em comunicação, pós graduada em marketing pela GV, trabalha na área cultural há 30 anos e o Escritório de Arte atua há 18 anos.
domingo, 22 de maio de 2016
quinta-feira, 5 de maio de 2016
GALERIA VERARTE
GALERIA VERARTE
CRIADORES
A Galeria VerArte, galleria on line que reune artistas contemporâneos com técnicas
diversificadas registrando o momento atual da Arte Nacional. Apresentamos
a produção de artistas plásticos com poéticas definidas
e expressão no Mercado de Arte. E também, como um compromisso de
programa, artistas inovadores, emergentes e estabelecidos. Sempre com liberdade
criativa e um alto teor de qualidade profissional. Operamos no setor
privado e no espaço público. Junto a arquitetos, consultores,
curadores, colecionadores e admiradores da Arte.
CRIAÇÕES ORIGINAIS E
REPRODUÇÕES
As obras são exclusivas, únicas e originais ou de
pequena tiragem, garantindo seu valor perante ao
Mercado. Todas são assinadas e numeradas e acompanham certificado de
autenticidade. As reproduções são feitas pelo próprio artista ou via
impressão certificada.
Utilizamos a técnica chamada de “Fine Art”, “Giclée” ou
“Digigrafia”. O resultado final difere totalmente de reproduções em
escala. Nenhuma outra técnica atual de reprodução, alcança tamanha definição e
qualidade. Lembramos que, devido a possível diferença na configuração
de saturação dos monitores, as obras podem apresentar sutis diferenças na tonalidade
das cores.
A Galeria VerArte é fiel ao padrão de impressão que garante a
longevidade e qualidade das obras.
ARTISTAS
Ana de Andrade . Ana Marta Zammataro . Angelika Altmann . Antonietta Tordino . Bel Miller . Bruno Covo . Carla Petrini . Celina Lima Verde .
Liane Abdalla . Licia Pacifico . Magda Bugelli . Marcos
Amaro . Maria Rita Ramos . Rafael Murio . Regina Nogueira . Stella Gomide .
Vera Pimenta . Zina Kossoy
www. galeriaverarte.com
instagram: galeriaverarte
terça-feira, 3 de maio de 2016
KERAMOS - A Arte da Ceramica
KERAMOS – CERAMICA, A ARTE
DA TERRA
Cerâmica, Coeva do fogo — do grego "kéramos"
, ou "terra queimada" - é um material de imensa resistência, sendo
freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas. Assim, a cerâmica vem
acompanhando a história do homem, deixando pistas sobre civilizações e culturas
que existiram há milhares de anos antes da Era Cristã.
Estudiosos confirmam ser, realmente, a
cerâmica a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em que o homem
começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo. Desse processo de
endurecimento, obtido casualmente, multiplicou-se. A cerâmica passou a substituir
a pedra trabalhada, a madeira e mesmo as vasilhas (utensílios domésticos)
feitas de frutos como o coco ou a casca de certas cucurbitácias (porongas,
cabaças e catutos) .
As primeiras cerâmicas que se tem notícia são
da Pré-História: vasos de barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou
eram enegrecidas por óxidos de ferro. Nesse estágio de evolução ficou a maioria
dos índios brasileiros. A tradição ceramista — ao contrário da renda de bilros
e outras práticas artesanais — não chegou com os portugueses ou veio na bagagem
cultural dos escravos. Os índios aborígines já tinham firmado a cultura do
trabalho em barro quando Cabral aqui aportou. Por isso, os colonizadores
portugueses, instalando as primeiras olarias nada de novo trouxeram; mas
estruturam e concentraram a mão-de-obra. O rudimentar processo aborígine, no
entanto, sofreu modificações com as instalações de olarias nos colégios,
engenhos e fazendas jesuíticas, onde se produzia além de tijolos e telhas,
também louça de barro para consumo diário. A introdução de uso do torno e das
rodadeiras parece ser a mais importante dessas influências, que se fixou
especialmente na faixa litorânea dos engenhos, nos povoados, nas fazendas,
permanecendo nas regiões interioranas as práticas manuais indígenas. Com essa
técnica passou a haver maior simetria na forma, acabamento mais perfeito e
menor tempo de trabalho.
Quando os populares santeiros, que invadiram
Portugal no século XVIII, introduziram a moda dos presépios, surgiu a multidão
de bonecos de barro de nossas feiras. Imagens de Cristo, da Virgem, Abades, de
santos e de anjos começaram a aparecer. Os artistas viviam à sombra e em função
da Igreja ou dos seus motivos. O mais célebre artista dessa fase foi Antônio
Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Pouco a pouco — da mesma forma que aconteceu
com o teatro católico medieval que foi transformado no Brasil em espetáculos
populares como as pastorinhas, o bumba-meu-boi e os mamulengos — a arte do
barro foi se tornando profana. Ao final, era o seu meio que os artistas começaram
a retratar: simplificaram as formas que passaram apresentar, sem nenhum
artifício, tipos, bichos, costumes e folguedos.
ORIGEM NO BRASIL
No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na
Ilha de Marajó. Na segunda metade do Oitocentos, a ciência arqueológica
voltou-se para territórios e continentes além de Grécia e Roma; assim,
ocorreram escavações na Amazônia, especialmente na ilha de Marajó sendo o
centro de Santarém o mais generoso com os pesquisadores.
Os arqueólogos consideraram os vestígios e
pretendiam estabelecer as origens dos povos amazonense e várias foram as
hipóteses: nômades dos Andes, vindos do Peru fugindo da conquista espanhola ou
da América Central, e com maiores possibilidades, das Antilhas. Outra seria um
êxodo começado no Grande Chaco e escavações em Quito têm encontrado provas de
que as grandes culturas do Peru e México tiveram origem no Equador. Essas
pesquisas começaram em 1958, quando foi descoberta uma aldeia datável de cerca
de 5 mil anos na cidade costeira de Valdívia; e desde então mais aldeias do
mesmo período foram descobertas no interior, na direção da Amazônia, com
cerâmicas, instrumentos e objetos decorativos revelando um nível insuspeitado
de sofistificação.
domingo, 1 de maio de 2016
"Histórias de Ushiro" - por IISHI TAKAHIRO
A Exposiçao Internacional "Historias de Ushiro", do artista Iishi Takahiro, esta em cartaz de 01 a 22 de maio, no Octavio' Cafe, sob a curadoria de Vera Simoes e a promoçao DAMulticom.
A globalização abriu as portas para que as diversas culturas terrestres pudessem interagir fazendo com que os seres humanos, antes tão distantes entre si, começassem a se entender e, consequentemente, aceitar aquilo que antes poderia parecer absurdo, até mesmo impossível. As culturas vão se mesclando, sendo absorvidas e acabamos deparando com um fato muito interessante. Em todas elas há uma sincronicidade entre os sentimentos humanos não importando a origem dos mesmos. No trabalho de Iishi Takahiro, vemos a leitura desse fato, representado de uma forma simples, mas com intensa dramaticidade. Ele capta de forma sutil momentos fugazes de pessoas desconhecidas e faz uma leitura pessoal daquilo que imagina ser a realidade de suas almas. Como artista, representa isso com imagens que mais parecem sombras que se esvaecem na trama do tempo. Uma realidade que parece não ser percebida, como a fumaça de um cigarro levada ao vento, mas que mesmo assim se perpetua na sua essência.
“As costas deles parecem tristes, porque as costas são o espelho que refletem o real sentimento das pessoas, enquanto fingem felicidade em seu exterior” - IISHI TAKAHIRO.
IISHI TAKAHIRO é o artista japonês que assina as obras Histórias de Ushiro. Aplicando a técnica da xilogravura, Takahiro conta pequenas histórias para complementar cada obra de arte. Ushiro, em japonês, significa parte posterior ou costas. Takahiro inicia a produção de sua arte através da fotografia das costas de uma pessoa. A partir da imagem, ele reproduz um desenho, entalha a figura em um bloco de madeira, mistura duas cores de tinta e aplica sobre um papel japonês utilizando um Baren, instrumento próprio para xilogravura. Após a impressão do desenho, com uma caneta de bambu, ele escreve pequenas histórias, que julga ser o drama enfrentado por cada pessoa retratada em suas obras. Esta série de gravuras captura a triste realidade no Japão atualmente. Histórias de Ushiro é uma coleção de peças que representam os dramas na vida de mulheres, homens, idosos e jovens, através de suas costas. “As costas deles parecem tristes, porque as costas são o espelho que refletem o real sentimento das pessoas, enquanto fingem felicidade em seu exterior”, justifica Takahiro. A exposição Histórias de Ushiro, foi vista em seis cidades do Japão, em Frankfurt, na Alemanha e estará pela primeira vez no Brasil, em São Paulo.
Assinar:
Postagens (Atom)