quinta-feira, 5 de maio de 2016

GALERIA VERARTE


               GALERIA VERARTE

CRIADORES 

     A Galeria VerArte, galleria on line que reune artistas contemporâneos com técnicas diversificadas registrando o momento atual da Arte Nacional. Apresentamos a produção de artistas plásticos com poéticas definidas e expressão no Mercado de Arte. E também, como um compromisso de programa, artistas inovadores, emergentes e estabelecidos. Sempre com liberdade criativa e um alto teor de qualidade profissional. Operamos no setor privado e no espaço público. Junto a arquitetos, consultores, curadores, colecionadores e admiradores da Arte.



 CRIAÇÕES ORIGINAIS E REPRODUÇÕES

            As obras são exclusivas, únicas e originais ou de pequena tiragem, garantindo seu valor perante ao Mercado. Todas são assinadas e numeradas e acompanham certificado de autenticidade. As reproduções são feitas pelo próprio artista ou via impressão certificada.
            Utilizamos a técnica chamada de “Fine Art”, “Giclée” ou “Digigrafia”. O resultado final difere totalmente de reproduções em escala. Nenhuma outra técnica atual de reprodução, alcança tamanha definição e qualidade. Lembramos que, devido a possível diferença na configuração de saturação dos monitores, as obras podem apresentar sutis diferenças na tonalidade das cores.
            A Galeria VerArte é fiel ao padrão de impressão que garante a longevidade e qualidade das obras.

  
ARTISTAS



                             


Ana de Andrade . Ana Marta Zammataro . Angelika Altmann . Antonietta Tordino . Bel Miller . Bruno Covo . Carla Petrini . Celina Lima Verde . 
Liane Abdalla . Licia Pacifico . Magda Bugelli . Marcos Amaro . Maria Rita Ramos . Rafael Murio . Regina Nogueira . Stella Gomide . Vera Pimenta . Zina Kossoy


www. galeriaverarte.com
instagram: galeriaverarte

terça-feira, 3 de maio de 2016

KERAMOS - A Arte da Ceramica

                                   KERAMOS –  CERAMICA, A ARTE DA TERRA


Cerâmica, Coeva do fogo — do grego "kéramos" , ou "terra queimada" - é um material de imensa resistência, sendo freqüentemente encontrado em escavações arqueológicas. Assim, a cerâmica vem acompanhando a história do homem, deixando pistas sobre civilizações e culturas que existiram há milhares de anos antes da Era Cristã.






Estudiosos confirmam ser, realmente, a cerâmica a mais antiga das indústrias. Ela nasceu no momento em que o homem começou a utilizar-se do barro endurecido pelo fogo. Desse processo de endurecimento, obtido casualmente, multiplicou-se. A cerâmica passou a substituir a pedra trabalhada, a madeira e mesmo as vasilhas (utensílios domésticos) feitas de frutos como o coco ou a casca de certas cucurbitácias (porongas, cabaças e catutos) .
As primeiras cerâmicas que se tem notícia são da Pré-História: vasos de barro, sem asa, que tinham cor de argila natural ou eram enegrecidas por óxidos de ferro. Nesse estágio de evolução ficou a maioria dos índios brasileiros. A tradição ceramista — ao contrário da renda de bilros e outras práticas artesanais — não chegou com os portugueses ou veio na bagagem cultural dos escravos. Os índios aborígines já tinham firmado a cultura do trabalho em barro quando Cabral aqui aportou. Por isso, os colonizadores portugueses, instalando as primeiras olarias nada de novo trouxeram; mas estruturam e concentraram a mão-de-obra. O rudimentar processo aborígine, no entanto, sofreu modificações com as instalações de olarias nos colégios, engenhos e fazendas jesuíticas, onde se produzia além de tijolos e telhas, também louça de barro para consumo diário. A introdução de uso do torno e das rodadeiras parece ser a mais importante dessas influências, que se fixou especialmente na faixa litorânea dos engenhos, nos povoados, nas fazendas, permanecendo nas regiões interioranas as práticas manuais indígenas. Com essa técnica passou a haver maior simetria na forma, acabamento mais perfeito e menor tempo de trabalho.
Quando os populares santeiros, que invadiram Portugal no século XVIII, introduziram a moda dos presépios, surgiu a multidão de bonecos de barro de nossas feiras. Imagens de Cristo, da Virgem, Abades, de santos e de anjos começaram a aparecer. Os artistas viviam à sombra e em função da Igreja ou dos seus motivos. O mais célebre artista dessa fase foi Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Pouco a pouco — da mesma forma que aconteceu com o teatro católico medieval que foi transformado no Brasil em espetáculos populares como as pastorinhas, o bumba-meu-boi e os mamulengos — a arte do barro foi se tornando profana. Ao final, era o seu meio que os artistas começaram a retratar: simplificaram as formas que passaram apresentar, sem nenhum artifício, tipos, bichos, costumes e folguedos.
ORIGEM NO BRASIL
No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. Na segunda metade do Oitocentos, a ciência arqueológica voltou-se para territórios e continentes além de Grécia e Roma; assim, ocorreram escavações na Amazônia, especialmente na ilha de Marajó sendo o centro de Santarém o mais generoso com os pesquisadores.
Os arqueólogos consideraram os vestígios e pretendiam estabelecer as origens dos povos amazonense e várias foram as hipóteses: nômades dos Andes, vindos do Peru fugindo da conquista espanhola ou da América Central, e com maiores possibilidades, das Antilhas. Outra seria um êxodo começado no Grande Chaco e escavações em Quito têm encontrado provas de que as grandes culturas do Peru e México tiveram origem no Equador. Essas pesquisas começaram em 1958, quando foi descoberta uma aldeia datável de cerca de 5 mil anos na cidade costeira de Valdívia; e desde então mais aldeias do mesmo período foram descobertas no interior, na direção da Amazônia, com cerâmicas, instrumentos e objetos decorativos revelando um nível insuspeitado de sofistificação. 
                               


domingo, 1 de maio de 2016

"Histórias de Ushiro" - por IISHI TAKAHIRO



A Exposiçao Internacional "Historias de Ushiro", do artista Iishi Takahiro, esta em cartaz de 01 a 22 de maio, no Octavio' Cafe, sob a curadoria de Vera Simoes e a promoçao DAMulticom. 




A globalização abriu as portas para que as diversas culturas terrestres  pudessem interagir fazendo com que os seres humanos, antes tão  distantes entre si, começassem a se entender e,  consequentemente,  aceitar aquilo que antes poderia parecer absurdo, até mesmo  impossível. As culturas vão se mesclando, sendo absorvidas  e acabamos deparando com um fato muito interessante. Em todas  elas há uma sincronicidade entre os sentimentos humanos não  importando a origem dos mesmos.  No trabalho de Iishi Takahiro, vemos a leitura desse fato, representado  de uma forma simples, mas com intensa dramaticidade. Ele capta  de forma sutil momentos fugazes de pessoas desconhecidas  e faz uma leitura pessoal daquilo que imagina ser a realidade  de suas almas. Como artista, representa isso com imagens que  mais parecem sombras que se esvaecem na trama do tempo.   Uma realidade que parece não ser percebida, como a fumaça de  um cigarro levada ao vento, mas que mesmo assim se perpetua na  sua essência.  

“As costas deles parecem tristes,  porque as costas são o espelho  que refletem o real sentimento  das pessoas, enquanto fingem  felicidade em seu exterior” -  IISHI TAKAHIRO.

IISHI TAKAHIRO é o artista japonês que assina as obras  Histórias de Ushiro. Aplicando a técnica da xilogravura,  Takahiro conta pequenas histórias para complementar  cada obra de arte.  Ushiro, em japonês, significa parte posterior ou costas.  Takahiro inicia a produção de sua arte através da fotografia  das costas de uma pessoa. A partir da imagem, ele  reproduz um desenho, entalha a figura em um bloco de  madeira, mistura duas cores de tinta e aplica sobre um  papel japonês utilizando um Baren, instrumento próprio  para xilogravura. Após a impressão do desenho, com uma  caneta de bambu, ele escreve pequenas histórias, que  julga ser o drama enfrentado por cada pessoa retratada  em suas obras.  Esta série de gravuras captura a triste realidade no Japão  atualmente. Histórias de Ushiro é uma coleção de peças  que representam os dramas na vida de mulheres, homens,  idosos e jovens, através de suas costas.  “As costas deles parecem tristes, porque as costas  são o espelho que refletem o real sentimento das  pessoas, enquanto fingem felicidade em seu exterior”,   justifica Takahiro.  A exposição Histórias de Ushiro, foi vista em seis cidades  do Japão, em Frankfurt, na Alemanha e estará pela primeira  vez no Brasil, em São Paulo.